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  • Foto do escritorLia Garcia

Mostra destaca a amizade e colaboração entre Calder e Miró

Atualizado: 5 de ago.

Mais de 150 peças evidenciam a ligação entre ambos os artistas, além de seus desdobramentos para a arte brasileira.

Joan Miró, Les Coquillages, 1969. (Imagem: Jaime Acioli © Successió Miró/ AUTVIS, Brasil, 2024).

Quem passar pelo  Instituto Tomie Ohtake até 15 de setembro terá a chance de conferir a exposição ‘Calder + Miró’, que dá luz à ligação artística entre Alexander Calder (1898-1976) e Joan Miró (1893-1983). São mais de 150 obras, como esculturas, pinturas e fotografias, que além de traçar um panorama do trabalho dos artistas, evidenciarão as consequências desta amizade para o cenário artístico do Brasil.


Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos e um dos mais famosos pintores surrealistas: o escultor norte-americano Alexander Calder e o espanhol Joan Miró. Porém, a vida levou ambos a se conhecerem em Paris, onde formaram uma amizade que impactou a arte mundial.


Miró, um dos nomes mais famosos do surrealismo, era conhecido por unir cores vibrantes e símbolos enigmáticos. Tais elementos se apresentam também nas esculturas modernas de Calder, o que indica uma relação íntima entre seus trabalhos.


Os desdobramentos dessa amizade chegou ao Brasil a partir da década de 1940, quando a abstração se tornou pauta dentre os debates artísticos. Dentre os nomes nacionais que compõem também a exposição, temos artistas que receberam influências diretas ou indiretas de Calder e Miró. Como Hélio Oiticica, Mary Vieira, Milton Dacosta e a própria Tomie Ohtake.

Alexander Calder, Constellations, 1943. Coleção Calder Foundation, Nova York

Com curadoria de Max Perlingeiro, acompanhado pelas pesquisas de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego. Acompanhando todo o período expositivo de Calder+Miró, o Instituto Tomie Ohtake oferece uma programação pública inteiramente gratuita e destinada a públicos diversos.


Instigadas pelas obras e pelos processos criativos dos artistas, as diferentes atividades incluirão jogos e ativações lúdicas, oficinas práticas – como de desenho de observação em movimento e de construção de móbiles –, uma programação voltada à exploração sonora das obras, bem como cursos e rodas de conversa que exploram temas como a relação entre vanguarda brasileira e a abstração, o encontro entre arquitetura e artes visuais no Brasil, e a produção de artistas contemporâneos.


Calder + Miró

Instituto Tomie Ohtake

Rua Coropé, 88 - Pinheiros

Até 15 de setembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h.

Gratuito

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