O casarão da década de 20, tombado pelo Patrimônio Histórico, proporciona uma viagem no tempo através da arquitetura e decoração vintage.
O casarão do Drosophyla Bar faz parte da programação da 9º edição da Jornada do Patrimônio e estará aberto para visitação neste domingo (20). A programação oferece três tours guiados às 14h30, 15h30 e 17h30, pelos ambientes repletos de história, beleza e curiosidades deste bar icônico.
História
A casa foi construída em 1920 em um antigo terreno que pertencia a aristocrata e intelectual paulistana Dona Veridiana Prado e projetada pelo arquiteto Abelardo Soares Caiuby, em estilo cottage com influência germânica, apresenta em seu glamoroso interior a atmosfera e a forma opulenta do estilo de vida da burguesia da época.
Curiosidade: Neste endereço funcionaram o Velódromo Paulistano e o primeiro Estádio de Futebol de São Paulo.
A casa ficou fechada durante 25 anos, em 2014 a empresária Lilian Varella iniciou a reforma, que se estendeu por mais de 1 ano. Em 2015 o irreverente Drosophyla Madame Lili (Lili Wong) - personagem fictícia que inspirou Lilian, abre as portas para oferecer aos clientes, mais que um bar, uma experiência, em um cenário de tirar o fôlego.
O casarão foi integralmente restaurado e conservado, destaque para as pinturas nas paredes das salas principais, os lustres do térreo que são originais, as ferragens (maçanetas e dobradiças) de origem europeia, o teto com entalhes em madeira e o piso incrível no estilo marchetaria, constituído por um mix de madeiras brasileiras nobres.
O bar é acolhedor, os ambientes são divididos em salas, algumas bem intimistas. No térreo o amplo bar sinaliza a especialidade da casa: os drinks autorais. No salão mesas dividem o espaço com shows e Djs. Em umas das salas, tem a LiloLuxo a lojinha do Drosophyla, com peças exclusivas de decoração, roupas e acessórios de vários países.
Surpreenda-se!
No andar superior, o salão é voltado para aqueles que preferem conversar sem a interferência da música e um terraço disputado pelos clientes. No corredor uma porta discreta, dá acesso a um bar escondido, no estilo speakeasy, espaço intimista, decô, com amplo balcão de mármore. E atrás das charmosas cortinas de veludo, mais uma surpresa, o alambique com estrutura de cobre da São Paulo Urban Distillery (SPUD), a primeira destilaria urbana de São Paulo, que produz o premiado Jardim Botânico Gin/ @jardimbotanico.
Comer & beber
No cardápio boas opções de entradas e pratos principais para o almoço.
Lula Frita Empanada (R$ 49), Harumaki de Frango (Crocante de frango dourado com alho poró e Catupiry – R$ 35), Guioza Arigatô (Mignon de suíno e temperos orientais no vapor - R$ 35), Risoto de Lula e Abobrinha (R$ 56), e opções veganas como Bolinho Vegano (Bolinho de batata doce com legumes caramelizado, empanado em crosta de Pank - R$ 35), e Pasta Vegana (Macarrão de arroz, tomate cereja, abobrinha, cebola roxa, cenoura, manjericão, azeitonas e semente de abóbora tostada – R$ 56).
Os queridinhos dos clientes, continuam – Bolota (tipo Frikadelle Alemão, companha molho de mostarda – R$ 39) e Francezinho Mônamur (Queijo Camembert assado, acompanha geléia da casa e torradas de baguete/ Padaria Assaz – R$ 44)
Rolinho Harumaki (Rolinho recheado com chocolate e amendoim) e Tiramisu da Madame (versão de Tiramisu que o Drosophyla servia na casinha da rua Pedro Taques), ambos por R$ 18,50 , são as opções de sobremesa.
Para beber o bar oferece uma ampla carta de drinks tradicionais e autorais, com alternativas sem álcool. Valores de R$ 39 a R$ 70.
Destaque:Baiúca -foto (Jardim Botânico Gin/ Cachaça de Jambu Sinimbu/ Peychaud’s bitter/ Xarope tônico de hibisco e camomila/ clara pasteurizada/ suco de limão ), Farney’s (Jardim Botânico Gin/ Aperol/ Campari/ Cordial de Goiaba/ Grapefruit sumo/ Vinho Rosé), e Stardust (Tequila/ Absinto verde S.B/ Shrub de laranja/solução salina Himalaia/ suco de limão)
Mentirinhas (sem álcool – R$ 16) - Ginger Ale – Gengibre e água gaseificada e Hibisco e Camomila (chá de flor de hibisco, camomila e casca de laranja)
Jornada do Patrimônio – 19 e 20 de agosto
A Jornada do Patrimônio foi instituída pela Lei Municipal no 16.546/2016 e tem como objetivo a valorização do patrimônio cultural do Município de São Paulo. É realizada pela Secretaria Municipal de Cultura através do seu Departamento do Patrimônio Histórico e da Coordenadoria de Programação Cultural e é também uma atividade educativa que tem como objetivo aproximar a população com o seu patrimônio histórico.
Este ano, em sua nona edição, a Jornada do Patrimônio 2023 tem o tema “Se a cidade, se a cidade fosse minha” e estabelece conexões diretas com o tema da última edição “Tão Perto, tão longe”, formalizando a existência de um projeto contínuo para a criação de debates necessários apoiados em questões como inclusão e pertencimento, atrelados à concepção dos patrimônios materiais, imateriais e à recuperação dos apagamentos.
Programação: http://jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br./
Drosophyla Bar
Endereço: Rua Nestor Pestana, 163 - Consolação
Contato: (11) 3120 5535
Jornada do Patrimônio: domingo (20) das 12h30 às 18h30.
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