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  • Foto do escritorRedação

Cordel e baile de rua são os temas da mostra Territórios Culturais Periféricos no Itaú Cultural

A atividade, que integra a programação paralela à Ocupação Milton Santos e é realizada aos domingos na calçada da instituição

Nos domingos 10, 17 e 24 de setembro, o Itaú Cultural traz novidades para a mostra Territórios culturais periféricos, que acontece dentro do projeto Arte na Rua em sinergia com a Ocupação Milton Santos. As linguagens exploradas neste mês são a literatura de cordel e o baile, procurando fazer o público refletir sobre o conceito de território idealizado por Milton Santos. Para ele, este é um espaço sem fronteiras definidas baseado na experiência cultural, onde as subjetividades coletivas lhe dão forma e sentido.


Territórios culturais periféricos tem curadoria dos produtores Eleilson Leite e Adriano José, do projeto Estéticas das Periferias. Integrando o Arte na Rua, é realizado sempre a partir das 15h, na calçada em frente ao Itaú Cultural, na Avenida Paulista, com apresentações de artistas, cada uma com duração de 30 minutos.


No dia 10, a dança entra em cena com o estilo forró urbano, em apresentação dos dançarinos Evandro Paz e iris De franco. Acompanhada de outros casais, a dupla mostra passos deste gênero musical. Ao final, abre-se a pista para quem quiser dançar.


Ele tem mais de 30 anos de carreira desenvolvida no Brasil e no exterior, difundindo o forró e suas derivações, desde a vertente urbana até as expressões em pares. Ela, por sua vez, desenvolveu um método de forró chamado Uaná Urbano, com o qual formou milhares de dançarinos de forró pelo Mundo.


O dancehall comanda a apresentação do dia 17. A dança originária da Jamaica é apresentada pela Academia Dancehall, escola e grupo de dança criada em 2017, voltada à ampliação dos saberes da cultura jamaicana Reggae-Dancehall. Por meio da produção de atividades acessíveis ao público, permite a democratização, acesso e fortalecimento da cultura reggae no Brasil.


A programação fecha no dia 24, guiada pelo samba rock do projeto artístico-cultural Coletiva AGBÁ. O grupo apresenta O Corpo que Samba, espetáculo que investiga o samba em suas diversas vertentes, tendo como protagonista o samba rock a partir de sua tradicionalidade. Nele, os movimentos de terreiro são aproveitados como matriz dançante afro diaspórica, onde o gênero, enquanto dança e música, faz com que vidas e famílias periféricas, principalmente pretas, continuem existindo.


Criado na zona leste de São Paulo, Coletiva AGBÁ tem o objetivo de viabilizar espaço e estrutura onde as vozes de mulheres e homens, moradoras, moradores e artistas dos terreiros no entorno sejam ouvidas.


Arte na Rua

Mostra: Territórios culturais periféricos

Dias 10, 17 e 24 de setembro (domingo), sempre às 15h

Gratuito (a mostra integra a programação em sinergia com a Ocupação Milton Santos)


Dia 10 de agosto

Forró Urbano

Dia 17 de agosto

Dance Hall

Dia 24 de setembro

Samba Rock


Itaú Cultural

Avenida Paulista, 149, próximo à estação Brigadeiro do metrô

Terças-feiras a sábados, das 11h às 20h

Domingos e feriados, das 11h às 19h


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